Ontem o Sr. Hugo Chaves fez um convite à Rússia de Putin para colocar os seus bombardeiros em solo venezuelano. A intenção, segundo o mesmo, é dar à Rússia meios de destruir a América e a sua política imperialista.
Não há nada de errado em uma nação soberana facultar as suas bases a um aliado. Nós própios o fazemos com a base das Lajes para benefício das duas nações aliadas. O problema advém do facto do Sr. Chaves dizer explicitamente que a "oferta" tem como objectivo a destruição dos Estados Unidos da América.
Com este discurso o sr Hugo Chaves obriga, como manda a doutrina militar, o país visado (EUA) a deslocar algum do seu poderio militar (e alvos) para um país do 3º mundo em crise cujo líder máximo teima fazer frente a uma nação numa linguagem, a da guerra fria, que já devia ter caído em desuso. Os primeiros prejudicados? Os venezuelanos, como é obvio.
Talvez uma leitura ingénua deste discurso leve o leitor a concluir que Hugo Chaves "assinou a sua sentença de morte" ao declarar assim tão abertamente o seu ódio pela América. Mas, se posso extrapolar as intenções deste tipo de governantes, que raramente se ficam pelo óbvio, talvez a intenção do Sr. Chaves seja outra e tudo não passe de uma estratégia para garantir o seu lugar de presidente numa base vitalícia. É que, ensina-nos a história, quando uma nação (neste caso a Rússia) tem interesse em manter os seus interesses estratégicos noutra nação (neste caso a Venezuela) esta faz tudo para manter o actual "governante" no poder, que criou e pactua com a situação.
Na política, como em muitas coisas da vida, raramente as coisas são como parecem. E não me parece que a aliança venezuelana-russa, a ser feita, possa trazer bons ventos de mudança para os venezuelanos e, em última instância, para todos.
Não há nada de errado em uma nação soberana facultar as suas bases a um aliado. Nós própios o fazemos com a base das Lajes para benefício das duas nações aliadas. O problema advém do facto do Sr. Chaves dizer explicitamente que a "oferta" tem como objectivo a destruição dos Estados Unidos da América.
Com este discurso o sr Hugo Chaves obriga, como manda a doutrina militar, o país visado (EUA) a deslocar algum do seu poderio militar (e alvos) para um país do 3º mundo em crise cujo líder máximo teima fazer frente a uma nação numa linguagem, a da guerra fria, que já devia ter caído em desuso. Os primeiros prejudicados? Os venezuelanos, como é obvio.
Talvez uma leitura ingénua deste discurso leve o leitor a concluir que Hugo Chaves "assinou a sua sentença de morte" ao declarar assim tão abertamente o seu ódio pela América. Mas, se posso extrapolar as intenções deste tipo de governantes, que raramente se ficam pelo óbvio, talvez a intenção do Sr. Chaves seja outra e tudo não passe de uma estratégia para garantir o seu lugar de presidente numa base vitalícia. É que, ensina-nos a história, quando uma nação (neste caso a Rússia) tem interesse em manter os seus interesses estratégicos noutra nação (neste caso a Venezuela) esta faz tudo para manter o actual "governante" no poder, que criou e pactua com a situação.
Na política, como em muitas coisas da vida, raramente as coisas são como parecem. E não me parece que a aliança venezuelana-russa, a ser feita, possa trazer bons ventos de mudança para os venezuelanos e, em última instância, para todos.
4 comentários:
Caro Jeremias, ha um ponto na dissertação qual o não posso concordar, pois peca por partir de um pressuposto assaz desactualizado:
A ideia de qua a Russia ira fazer tudo por manter Chavez á frente da Venzuela. Esse principio está desactualizado, pois isso verificava-se quando era uma Unoão Soviética comunista e não com uma Russia a caminho do capitalismo.
Deixava aqui alguns pensamentos / sugestões:
Que tal o sr. Hugo Chávez convidar o sr. Obama para uma visitinha ao país? Sempre gostava de ver como Obama "descalçava a bota"... ou melhor ainda, uma cimeira intercontinental convidando os EUA e a Rússia...
Pergunto também, e, se em resposta, os EUA começassem a fornecer uns mísseis à Tchechenia?
Já agora... com tanto amigo "vermelho", o sr. Hugo também poderia convidar os chineses a abrir uns restaurantes e umas lojitas por lá...
Finalmente alguém a colocar um tema mais sério, para acalmar o clima "quente" da tasca...Quanto ao tema, a nossa amiga vodka foi muito mordaz e contundente...
Agora Wizard não sei quem está desactualizado???porque poucos países capitalistas no mundo funcionam como o "sistema democrático" implantado na Rússia, em que um senhor chamado Putin vai rodando a seu belo prazer nas duas cadeiras mais importantes do poder, e com a agravante de que quando chegou a presidente, alterou a constituição russa para ter mais poderes...
Estou só à espera de ver agora, se o fantoche que foi eleito como presidente se começar a querer mexer sozinho...
Uma coisa é certa nunca na minha vida tinha assistido a um telejornal, iniciar com um directo da residencia oficial do PM(S.Bento) por causa da recepção ao sr.Hugo Chavez...
Jaquim Pimpão
embora não veja nenhuma virtude no sr. Hugo Chavez, tenho de admitir que tem todo o direito em ter os seus aliados a protege-lo, da mesma maneira que A rússia pose instalar nos seus aliados. MAs para quem chama fascista aos americanos e chama Mr Danger ao Bush, este "senhor Besta" consegue alguns "aliados" em países que procuram furar a crise mundial, como o caso de Portugal. è pena que o nosso governo não zele a 100% os interesses da nossa comunidade emigrante na Venezuela e de outros que lá passam. Estou a referir-me por exemplo, ao piloto daquele avião, que esteve preso muito tempo, porque os passageiros que alugaram o avião transportavam droga. Se calhar até era droga "comercializada" com o Aval de Chavez, dado o seu apaio ás FARC. Ó Chavez, porque no te callas?
Enviar um comentário