terça-feira, 20 de maio de 2008

Afinal as Mulheres já não são o que eram...

Amigos e eu hoje vou falar sobre aquela mulher ideal que dantes existia e que normalmente é associada à imagem da nossa mãe...
Situação que irrita profundamente as "nossas" companheiras, quando por "lapso" (fortuito claro) invocamos o nome da nossa mãezinha, seja por algum saudoso cozinhado ou alguma camisa mal passada...bem é situação para uma discussão bem acesa...e depois primeiro que esqueçam, deve ser um dos motivos porque a doença de Alzheimer tem menor incidência nas mulheres, trabalham muito a memória com estes pormenores...
A realidade é que elas andam deslumbradas e contentes porque nós Homens somos mais indenpendentes, sabemos cozinhar, sabemos pôr a máquina a lavar roupa, estender e passar a ferro...(é obvio que falo por alguns homens nem todos atingiram este patamar)...
Mas parece que a situação inversa se passa se nós fomos "obrigados", a entrar nas lides domésticas elas "desobrigaram-se" das mesmas...
Até porque o tempo gasto na cabeleireira e na manicure, com as unhas de gel que depois não podem tocar em nada porque senão partem-se ou estragam o "boneco", impede depois um desempenho com eficiência na lida da casa (linguagem empresarial).
Para concluir, amigos esqueçam aquela mulher como a nossa mãezinha não existe, essa já era...dona de casa perfeita, mãe esmerada, esposa extremosa e sempre obediente...
E aviso que entretanto a discussão entre os casais vai ser..."Tens tu o filho ou eu(homem)?Desta vez tens tu querido, é que da outra vez doeu-me um bocadinho e engordei uns quilitos"...
Deixo outro alerta para certos homens que procuram "deseperadamente" a mulher "mãezinha" dos sonhos, que senão evoluirem para o patamar dos que sabem fazer a lida da casa, espera-os uma vida rica em "solteirismo" essa religião com cada vez mais aderentes...

PS- Estou a necessitar urgentemente duma noite "Power Pá Naite"...

Jaquim Pimpão

5 comentários:

Anónimo disse...

e ainda bem que já não somos como antigamente :-)))) talvez para tristeza do "homem puro latino"...viva a "revolução dos soutiens" :-)))mas saliento que esse exagero que refere também não concordo...e tudo o que é falso é sinal de insegurança...tarefas partilhadas sim :-)))) (desculpem entrar como anónimo mas não sei como posso colocar o meu nome, mas assino "lia_1970")

Hum... vodka limão, p.f. disse...

O quê??? "esqueçam aquela mulher como a nossa mãezinha não existe, essa já era...dona de casa perfeita, mãe esmerada, esposa extremosa..." Quem disse que por sermos mais sofisticadas, modernas, gostarmos de nos arranjar e andar bonitas,deixamos de ser mães esmeradas e donas de casa perfeitas? Isso só funcionava quando as mulheres vestiam a bata de manhã e os rolos na cabeça à noite? Não , não e não! Continuamos a fazer tudo isso muito bem... e com a vossa ajuda, podemos ter mais tempo para outras coisitas mais interessantes....

PS: esse power pá naite é assim tão bom? Humm....

Chiquita do Amori disse...

Algum homem já se questionou sobre a essência de tal mudança?
Não será uma boa forma de as mulheres prenderem os seus homens ao cuidarem mais de si próprias?
A esposa extremamente zelosa nos seus afazeres domésticos deixa muito tempo livre para os seus maridos, não acham?
Normalmente, a esposa extremamente zelosa sai sempre a perder.
Assim como os sentimentos neles se vão esbatendo, também acontece no sentido contrário. Tal como os homens não fecham as portas à vida, porque haverá a mulher de o fazer?
Louvo esse comportamento das mulheres....
O tempo do avental e dos rolos na cabeça já passou....

Jeremias disse...

Um bom artigo Pimpão.
De facto, as relações já não são o que eram. E temos de conviver com isso. Parece que já lá vão os tempos onde se casava "por amor" e mulheres e homens eram capazes de se casar com parceiros de estatuto mais baixo, cor de pele diferente e ter de enfrentar as famílias.
Hoje, parece-me, que se casa fazendo de imediato "um conjunto de requisitos" que o outro deve ter. Exige-se a divisão de tarefas domésticas, exige-se o cuidar dos filhos, exige-se que se tenha liberdade para sair à noite com os amigos... enfim, como dizia o outro, nada contra, mas não antevejo bons futuros para relações onde a palavra "exigir" faça parte das condições para amar.

Kika disse...

Ainda bem que o tempo das nossas maezinhas e avózinhas ja la vai... De facto, o "regime" de obdiência da mulher para com o homem ja passou á história. Ainda bem que a mulher hoje em dia se preocupa com ela, vai ao cabeleireiro, á manicure, á pedicure e mesmo assim consegue ter uma carreira profissional bem sucedida e ser uma excelente dona de casa e mae extremosa.
E ninguem deve obrigar ninguem a entrar nas lides domesticas, existe uma palavra PARTILHA, que devia fazer parte do bom senso de cada casal. Portanto, ainda bem que a mulher mudou e mudou sem dúvida para melhor.