segunda-feira, 5 de maio de 2008

Cibercopianço

Muito se falou e fala do chamado cibercopianço, onde alunos de vários estágios escolares, na elaboração dos seus trabalhos, vão para as internets e fazem o chamado “Copy-Past” integral do que encontram. Ora isso é algo repudiante e absolutamente fácil de detectar, basta com que os professores façam uma breve pesquisa de uma frase, mais ou menos bem elaborada, num motor de busca qualquer, para assim se apanhar o “plagiador”.

Ora, no entanto, ainda há o plágio criativo, e é aquele em que se rouba da seara alheia e se faz com que o nosso trabalho se torne mais criativo e completo, de modo a que nem o próprio autor consiga perceber que se tratou de plágio da sua obra.

E já que falo em “copianço”, que tal Portugal olhar para o modelo de outros países: como o Canadá e suas condições do sistema de saúde; ou o modelo da indústria Italiana e em especial da Alemanha no que toca à disciplina; ou o sistema da segurança social da Suécia, entre outros.

E uma vez que a juventude Portuguesa (futuros lideres de Portugal), não conseguem criar de raiz, ao menos que aprendam a copiar bem, que essas cópias superem a do mestre, e que adaptem essas cópias à nossa própria realidade e às nossas próprias necessidades.

- E sai uma “chapa sensível”, para expor na parede da tasca.

Helder

7 comentários:

António Américo disse...

Saudações ao nosso taberneiro de serviço Helder. Ora aqui está mais uma grande verdade. Infelizmente as boas ideias nem sempre são aproveitadas, nem que seja para um ponto de partida. Temos bons exemplos na Europa e que valem a pena ser "copiados" para um amelhoria de todos nós, passando pela boa gestão do Estado e suas Inntituíçoes e finalizando nos direitos e deveres e todos os cidadãos...
Helder, para quando uma foto, em que o tema seja esta nossa tasca?

Hum... vodka limão, p.f. disse...

Caro Helder, os estudantes não fazem plágio, só querem ter a certeza de que estão a fazer um bom trabalho.... o mesmo já não se diz dos governos...esses, sabem sempre que o que estão a fazer deve estar bem feito... ;)

Jaquim Pimpão disse...

Seja bem vindo nestas lides, bom tema muito polémico entre a estudantada, educada primorosamente em casa ao facilitismo e depois todos ficamos muito chocados que eles recorram ao "copy-past" puro e duro...
É obvio, então na escola e em casa a educação é "toma lá"...não se ensina "a lutar por objectivos", a "sacrificar", a "conquistar"...é tudo dado e depois queremos que no último estágio (ensino superior) eles sejam criativos e expeditos na procura e desenvolvimento de ideias próprias???
Não me parece, à toda uma base que tem que ser alterada...

Jaquim Pimpão

Jeremias disse...

Bem vindo Helder!

Acredito que, como tudo, é na educação que devemos apostar. A Internet é um meio que facilita o "copianço" mas é também um meio onde cada um pode ser autor e publicar as suas ideias. Diga-se a um aluno para confiar em si e dar ao mundo o seu acto criativo e, suponho, será ele a não querer usar coisas dos outros e ver na Internet reconhecida a sua obra.

Helder disse...

"António américo" brevemente saíra uma foto elucidativa ao tema Tasca.


Obrigado pelo anuncio do "chapa sensível" em Tascas Amigas :)

Chiquita do Amori disse...

Quero pensar que os estudantes recorrem apenas a trabalhos já feitos apenas para terem um ponto de partida e que depois lhe conferem o seu toque pessoal, alterando substancialmente alguns dos conteúdos. E desta forma, até acho aceitavél. Inovou-se de alguma forma. Não é sua a ideia, mas houve inovação....isso também é importante.

Catraia_Sofia disse...

Inventam de tudo. Sou a favor que façam cábulas mas que não as usem.

Sou a favor que se eduquem um pouco as nossas criancinhas, o copy paste só educa a vertente informática e mal :))

Em 2003, na Universidade, apresentei um trabalho sobre CÁBULAS... nessa altura não se falava quase nada em cyber, mas agora...